12,13 km²

Área territorial tota da freguesia

2829

Habitantes

8

Freguesias vizinhas

Brasão

Escudo de prata, torre sineira de negro, lavrada, aberta e iluminada do campo, entre um cacho de uvas de púrpura, folhado de verde e espiga de milho de vermelho, folhada de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «MANCELOS - AMARANTE».

Bandeira

Escudo de prata, torre sineira de negro, lavrada, aberta e iluminada do campo, entre um cacho de uvas de púrpura, folhado de verde e espiga de milho de vermelho, folhada de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «MANCELOS - AMARANTE».

Selo

Selo oficial da Junta de Freguesia de Mancelos - Amarante

Mancelos

Freguesia de Mancelos

Mancelos é uma freguesia portuguesa do município de Amarante, com 12,13 km² de área e 2 829 habitantes (2021). A sua densidade populacional é 256,7 hab./km².

A freguesia de Mancelos tem a característica de se subdividir em vários lugares, tais como, entre muitos, Manhufe, Pidre, Padrão, Gateira, Boavista, Troxainho, Nogueira, Monte e Serra da Água e Leite.

A freguesia é limitada a norte pela freguesia de Freixo de Cima, noroeste pelas freguesias de Santiago de Figueiró e Santa Cristina de Figueiró, a oeste pela freguesia de Travanca e Oliveira, a sul pela freguesia de Real, a sudeste pela freguesia de Banho e Carvalhosa e a Este pelas freguesias de Freixo de Baixo e Fregim.

O nome toponímico “Mancelos”, advêm de “Minutiellus”, um diminutivo, de um nome romano “Minutius”.

O antigo Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega foi vigairaria da apresentação do ordinário e cabeça do couto de Mancelos.

Fez parte do mencionado concelho até 24 de outubro de 1855.

A sua supervisão religiosa, coube à diocese de Braga, até 1882. D. Sancho I, concedeu foral a esta freguesia, de acordo com as inquirições de D. Afonso II, em 1220, aquela que foi também vila.

Em 1110, Mem Gonçalves da Fonseca e Maria Paes Tavares, filha de D. Pedro Viegas (1180 -?) e de D. Mor Paes, mandaram erigir um convento, o edifício religioso, o Mosteiro de Mancelos, alojou os crúzios, cónegos regrantes de Santo Agostinho, até 1540.

Mais tarde, João III de Portugal, legou o mosteiro, aos dominicanos de Gonçalo de Amarante, vindo, o Papa Paulo III, confirmar o ato, em 1542.

De salientar, que no cartório do Convento de S. Gonçalo de Amarante, existiu em documento de D. Afonso Henriques que mencionava a doação de uma carta de couto, em 1131 ao Mosteiro de Mancelos e terras adjacentes, pela quantia de “duzentos módios” a Raimundo Garcia, Pedro Nunes, Gondezendo Nunes e Soeiro Pimentel, por serviços prestados ao Rei.

As regalias conferidas por aquele documento, incluíram ao seu prior, poder eleger o “juíz do couto” e redigir uma “carta de ouvidor ou de magistrado”.

Para finalizar, Manhufe possui também exemplares interessantes de casas rurais e foi cenário de uma batalha contra os inimigos napoleónicos.

Até ao liberalismo constituía o couto de Mancelos, sendo integrado no extinto concelho de Santa Cruz de Ribatâmega.

O histórico pintor modernista Amadeo de Souza-Cardoso nasceu nesta localidade, mais precisamente no lugar de Manhufe.

D. Gomes Gonçalves da Costa, nascido em 1315 foi Senhor nesta localidade da Quinta da Costa, próximo a Nossa Senhora da Costa, tal como mais tarde D. Gonçalo da Costa.

POPULAÇÃO DA FREGUESIA DE MANCELOS

2001

2011

2021

3 504

3 114

2829